sexta-feira, 28 de março de 2008

Um troféu ao Brasil


Estudos recentes sobre o uso de células-tronco, feitos por cientistas, aqui no Brasil, deixaram dúvidas: é uma atitude ética interromper a formação de um novo ser humano em prol da saúde dos outros?

Em busca dessa resposta, surgiram outras questões em debate: quando a vida se inicia? E o aborto, não seria um atentado contra essa vida? Para a Igreja Católica e Protestante, ela começa a partir da fecundação. Muitos não concordam, pois para uns, inicia-se após a fixação do embrião no útero, enquanto para outros o feto pode ser considerado vivo ao ter já formado o cérebro. Entretanto, tanto o espermatozóide quanto o ovócito são células vivas e, no caso de ocorrer um aborto, ocorre também a interrupção de uma vida, de uma pessoa.

Dados da revista Allan Kardec mostram a triste realidade brasileira, a de que o país é o campeão mundial do aborto, onde a taxa de interrupção supera a taxa de nascimento. E são praticados, em sua maioria, por adolescentes, e o praticam por medo da reação de seus pais, por insegurança, falta de recursos, pressão do parceiro, entre outras razões. São feitos em clínicas clandestinas, em condições precárias e por gente desqualificada que, além de lutar contra o direito de viver de um ser, colocam em risco a vida da mãe, deixando seqüelas tanto físicas (hemorragias) quanto psicológicas. Como uma mãe se sente ao pensar que, se não tivesse abortado propositalmente há alguns anos, poderia ter ao seu lado uma linda menina? Ou um menino?

O Estado não deveria incentivar essa prática e sim oferecer apoio psicológico, salvando, assim, duas preciosas vidas humanas.







Dissertação de autoria de Bruna Helena, contista, estudante de Direito, excelente amiga e parceira para filosofias da meia-noite (hehe). Postei este texto, em homenagem a ela, também porque temos linhas de escrita e pensamentos muito parecidos.

Beijos Bruna, e..

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